Ata informacional - Mesa Redonda 1: Sitação curricular dos cursos de Ciências Naturais

Ata informacional - Mesa Redonda 1: Sitação curricular dos cursos de Ciências Naturais

Ata da Mesa-Redonda 01

“Situação curricular dos cursos de Ciências Naturais”

No dia 01/10/12 no bloco E, Setor Sul, UFAM/Manaus ocorreu a mesa redonda 1 com o tema “Situação curricular dos cursos de Ciências Naturais” com os debatedores Dra. Rozana Galvão (UFAM), Dra. Eliane Guimarães (UnB) e Dr. Eduardo Terrazzan (UFSM) e o mediador MSc. Saulo Seiffert (UFAM).

Iniciou-se com a palavra a Dra. Rozana com a apresentação do curso de LCN da UFAM, no qual apresentou com uma das licenciaturas mais antigas na área e que passou por reformulações em 1976, 2003 e 2009. Atualmente o curso buscou um equilíbrio da carga horária entre as disciplinas pedagógicas – humanas, estágio das científicas (biológicas, químicas, físicas, geociências e astronomia).

Contudo, as disciplinas biológicas ainda mais da metade das disciplinas científicas, causando uma assimetria não desejável. Com isto houve nos blocos de disciplina a novidade Prática que interage um professor de área científica com professor de prática de ensino para trabalhar as especificidades do ensino daquela disciplina, porém os departamentos pedem para diminuir a carga horária e há dificuldades de fixar professores. O avanço do equilíbrio da carga horária e a Prática com interdisciplinaridade avançou para o perfil profissional docente. Ficando ainda a questão de valorizar a profissão e o curso com uma identidade docente a ser melhor trabalhado.

Posteriormente a Dra. Eliane fez uma contextualização histórica das discussões sobre LCN e o Fórum das LCN e o ENECINA, eventos ocorridos em Brasília e USP. Discute-se o possível perfil profissional do licenciado em CN que se baseou no documento Imbermon et al (2011). Porém muito generalista com acessos baseados para licenciatura do Ensino Fundamental e alguns para o Ensino Médio ampliando, com cursos habilitando com disciplinas específicas do Ensino Médio.

Com o avanço do tempo percebeu-se o aumento dos números do curso e precisa de uma cara e identidade. Com isso a maioria apontou que neste curso necessita uma homogeneidade entre disciplinas pedagógicas e científicas; as científicas também precisam de homogeneidade de carga horária entre as cinco áreas das Ciências Naturais; a orientação de trabalhos por eixos temáticos; os PCNs seriam a referência para estes eixos temáticos; formas diversificadas de avaliação do curso; houve a necessidade de fazer o levantamento dos PPPs dos Cursos de Licenciatura em Ciências Naturais com uma diversidade se propostas.

Os encaminhamentos para a formação de DNC:

Protocolado na Secretária de Educação Superior do MEC (MEC que submete ao CN); b) ou protocola direto CNE; c) para legitimar deve conter a reunião de métodos e conteúdos consagrados (sem ser experimental); d)conjunto do documento deve conter a contribuição das diversas IES’s ou seja os PPPs; e) deve conter um grupo de consenso; f) verificar a harmonia do conteúdo; g) organizar a harmonia de perfil(is) profissional(is) de seus egressos (não excludente, mas somantes); h) ser de formação de professores (adequar os documento existentes para formação de professores); i)qual argumento a usar para justificar uma legislação mais específica para LCN (porquê não atende atualmente) “talvez na forma de ensinar por investigação científica de forma interdisciplinar diferenciada das formas comuns (diferencia de outros(biologia, física e química); i) qual encaminhamento para ser aceito pelas secretarias de educação no país.

Seria papel legitimar a atuação destes em outros campos profissional além da licenciatura? Talvez seja um passo posterior, primeiro legitimar a licenciatura.

A oportunidade dada Dr. Eduardo, no seu levantamento localizou muros no CLCN. A maioria usa as diretrizes dos outros cursos, não necessariamente é proposta para atuação docente, mas não limita a atuação. É verificado que educação e aberto e não há nada que uma e restrinja outras modalidades profissionais. Poder-se-ia iniciar com a graduação em licenciatura, e represente competência profissional (que nem sempre o faz). Este reconhecimento profissional deve ser regulamentado, coisa que não é o professor.

Os DCN, não se têm sistemas educacionais, mais redes escolares com discrepantes diferenças de carreira, legislação e estrutura, não homogêneas na estrutura básica.

Este sistema é avaliado por níveis pelo MEC é falho por esta heterogeneidade, por isso não é sistema de ensino. Nas diretrizes é necessário cumprir a legislação para a formação de professores, no qual são resoluções do concelho pleno por ensino superior. São locais de disputas políticas, logo as decisões não são neutras, mas equilibradas. Para fazer um curso de licenciatura deve-se focar um conjunto de capacidades de tornar eficiente com disciplinas e conjunto (eixos) articulados para formar os formadores, tais como indisciplina e outras situações próprias do ofício docente, e não abrir e não trabalhar o essencial.