Ata informacional - Mesa Redonda 2: Situação profissional do estudante de Ciências Naturais.

Ata informacional - Mesa Redonda 2: Situação profissional do estudante de Ciências Naturais.

Ata da Mesa Redonda 02

Situação Profissional do estudante de Ciências Naturais

Aos dois dias do mês de outubro de 2012, no auditório do bloco Paulo Bührnheim, às 18h30min foi realizada a mesa redonda: “A situação profissional dos estudantes de Ciências Naturais”, que foi composta pelos seguintes professores: Dr. Edinbergh Caldas (CRBio 6), Dra. Marta Pernambuco (UFRGN), Dra. Cynthia Bisinoto (UnB), como mediadora a Profa. MSc. Irlane Maia de Oliveira, que iniciou dando boas-vindas aos presentes e relatando a sua experiência enquanto professora de ciências da educação básica.

O primeiro convidado a se pronunciar foi o Professor Dr. Edinbergh Caldas, que iniciou sua fala agradecendo. Em seguida, enfatizou que a missão do CRBio desde 1979 é fiscalizar a atuação profissional do biólogo, o formado o licenciado bacharel ou em licenciado ciências biológicas e o habilitado em biologia:

Este é um dos fatos que leva a interferir os pedidos. Falei aos alunos de Altamira que não poderiam se registrar no conselho e atuarem como biólogo. O biólogo atua na área da educação. Precisamos de professores que atuem como pesquisadores em educação. Se eles tiverem segundo a resolução 2013 com 2.400 horas além de constar diploma ciências biológicas (e não habilitação em) podem se credenciar. Neste caso o conselho ampara. A presidente diz que outros profissionais, não só o biólogo pode fazer o registro. Já que outros conselhos admitem, por que o CRBio não admite? Os ecólogos atuam na área de biologia. Estamos convencendo o conselho a mudar a lei para que outros profissionais atuem no CRBio. É um fato que a curto ou médio prazo tentaremos resolver. A outra forma é um mandato de segurança. Antes a sede era em Minas Gerais. Hoje em dia trabalhamos com bolsistas e atuamos de forma voluntária. O biólogo professor tem que ter registro também porque faz pesquisa na universidade. Isso tem mudado o cenário no CRBio06. Precisamos do curso de vocês, temos carência em professores de Física e Química. Em seguida, pode-se fazer especialização e outras disciplinas e se credenciar.

A professora Cynthia inicia sua fala dando boa noite e acolhe os presentes.

Discutir e conversar sobre o licenciado em Ciências Naturais é um desafio pra vocês e pra nós. Pensar alternativas e potencialidades são mais validos que ter respostas prontas. Estamos no seio de uma discussão rica e frutífera. É com essa ideia que quero conversar. O espaço da formação superior é um espaço de possibilidades e isso só é possível quando temos um conjunto de características de criticidade e comprometimento e acreditar no que faz senão vamos permanecer na realidade de desigualdade de problemas. Vocês têm este poder nas mãos, vocês têm orientações pra isso. Não está dito que não pode ser músico, mas cabe a vocês e as instituições abrirem as possibilidades pra buscar sentido no espaço de atuação. Quando alguém falar que você pode trabalhar em determinado lugar, vá lá e conheça pra tomar a sua opinião, sua construção. Isso não é um caminho linear, pois essa ideia é reducionista ao reduzir as inúmeras possibilidades como ser humano. No Brasil temos muitos desafios a serem vencidos que não serão se persistimos com esses modelos que já temos. Precisamos pensar claramente qual a identidade do licenciado em Ciências Naturais. Este perfil vai nos dá clareza. Pensar neste profissional tem que articular a formação e a atuação. Quando se tem uma demanda muito grande de um profissional, tem que se pensar muito bem o que queremos. O que esta área se distingue das demais profissões do país? O perfil orienta o processo de construção de identidade profissional; Confere intencionalidade ao processo de desenvolvimento de competências. A especificidade é dada pela licenciatura, que é formar professores comprometidos com os processos educativos, esta é a essência. Disto não dá pra escapar. Eminentemente vocês têm que estarem envolvidos com esta discussão de aprendizagem e desenvolvimento humano dos estudantes de vocês. Eixo condutor de tudo que se pensar de possibilidade de formação.  Organize a sua atividade para que sua atuação desenvolva aprendizagem e promova desenvolvimento. Se você perguntar quem é professor: é aquele que ensina. Mas isto não garante que ocorreu conhecimento. Isso não é coisa simples, fácil e banal. Quando se falar do perfil que temos hoje com lacuna de compreensão de leitura e escrita. Onde está, já que foram pra escola. Aconteceu ou não algo neste processo? A aprendizagem significativa não é coisa fácil, tendo em vista que apenas passa pelo processo de formação. A função é criar condições para que o desenvolvimento aconteça; Ensino/desenvolvimento/aprendizagem.  Função dos professores não ocorre de uma hora pra outra. O professor penso sobre desafios no Ensino de Ciências em articulação com as políticas educacionais e o contexto socioeconômico; seleciona conteúdos a serem desenvolvidos mediante reflexões sobre sua prática na escola e pertinência ao desenvolvimento da cidadania; conhece e considera as características de aprendizagem dos alunos; avalia a pertinência de opções metodologias, didática, éticas; Com isso não quero dizer que não hajam outros espaços, mas a formação docente é central porque é licenciatura. Pessoas confundem bacharel com licenciaturas, mas é preciso que as pessoas busquem se informar: institutos de pesquisa, órgãos públicos, espaços de educação não formal. ONGs, cursos pré vestibulares e diversos espaços, pesquisador em Ensino de Ciências. As possibilidades não estão fechadas, mas vocês vão ter que trilhar este caminho.

Professora Marta Pernambuco inicia sua fala concordando com a fala da Professora Cynthia.

As possibilidades são inúmeras: EJAS, ensino médio, consultoria, nas escolas também de 1ª a 4ª (relato de experiência). Mas isso implica em você ter na escola um conhecimento de Ciências Naturais. Estou no sentido de ajudar vocês nos conteúdos quanto elas estão me ajudando a olhar os alunos. A nossa tendência é pensar no conteúdo e não no aluno. Quando a gente consegue estabelecer um espaço em conjunto nós avançamos nas discussões. Por que só o CRBio? Cadê o de química? A pergunta é: no estágio que vocês estão, precisa brigar pra entrar num conselho. Portanto bato na tecla que Ciências Naturais são cinco áreas, por que insistir apenas na biologia?

Aberto pra plenária: Levando em consideração levantada pela Martha, um dos objetivos é a criação do próprio conselho. O senhor acha que é viável ou aplicável dentro dum contexto de ciências naturais um aluno cursar mais disciplinas, pois dentro de 05 anos não dá pra cursar disciplinas na área só da biologia.

Resposta: Biologia, do ponto de vista das horas não é só zoologia, genética, física e química são consideradas como carga horária dentro do MEC. As únicas que não contam são as pedagógicas porque se você quer se credenciar você vai ser biólogo, e as disciplinas têm que ser bacharel. Ciências Naturais varia muito de IES. Você pode aproveitar outras disciplinas. A Licenciatura no estado do Amazonas é a única que permite registro no CRBio é a UFAM. O que falta no Brasil é a formação de professores pesquisadores em educação. O licenciado se forma e atua na pesquisa e deixa uma lacuna pra sociedade. Estas 2.400 horas permitem você fazer uma especialização. O fato de ser bacharel não quer dizer que tem que atuar só na biologia, mas pode pesquisar pessoas. São três grandes áreas e a educação está dentro destas três áreas. O mercado de trabalho acolhe aqueles que se dedicaram mais. O formado em Ciências Naturais é melhor que os outros cursos porque têm uma visão mais holística que o biólogo. Se você complementar, você pode ir mais longe. Você tem a base. Não deixe de valorizar a educação. Não é só complementar. É realmente uma vantagem lutar pra entrar no CRBio ou e mais válido lutar por um conselho próprio? O conselho existe em função de quem é registrado porque paga anuidade, se auto-sustenta e fiscaliza o serviço do biólogo.  A questão não é lutar tanto porque vocês tem entidades mais fortes na educação pra quem é licenciado. No CRBio ninguém é obrigado a fazer o registro, só se atuar no ensino superior porque este tem que contribuir pra entidade dele. Ao entrar vocês têm que escolher uma área, vocês vão trabalhar com o processo em si e a gente precisa em si. Você tem q lutar pelo seu desejo. Foram mostradas todas as áreas que vocês podem atuar. A graduação hoje em dia está muito multidisciplinar. Um colega meu graduado em administração, tem mestrado e doutorado em biologia.  Ciências Naturais é interessante a visão que se cria na graduação que é o pontapé inicial pra escolher as possibilidades. Atuar como professor e fazer pesquisa nisso te dá possibilidade pra atuar. O INPA não tem discriminação, isso é a entidade. O conselho de química também terá sua exigência tanto de diploma quanto de carga horária. Pra ser professor não é preciso fazer parte de nenhum conselho, e sim com das redes de ensino que fazem concurso.

Pergunta: O CRBio vem em discussão que os outros conselhos não tem. A discussão caiu no CRBio porque o licenciado em biologia é biólogo, em química é químico, física é físico. Nos eventos dizem que tem muitas licenciaturas de má qualidade que formam mal os biólogos. Há uma resistência de aceitar o licenciado em biologia como biólogo. A lei foi criada com a intencionalidade? Essa lei veio por quê? De onde surgiu?

Resposta: A lei 213 de março de 2008 surgiu pelo MEC que impôs que era obrigação não só do bacharel como do licenciado de ser biólogo, desde que se respeitasse a carga horária. Mas hoje a lei está sendo revista porque há modos diferentes de complementar as horas. Em algumas faculdades isso se dá de forma aleatória. Que formação é esta? Aqui na UFAM não há disciplinas pedagógicas. A partir de 2013 as licenciaturas precisariam ter mais horas em biologia. As disciplinas pedagógicas levam uma fatia de quase 50% do curso, por ser licenciatura. A demanda de curso de licenciatura que atende é maior que o próprio bacharelado. O problema da UFAM é que forma 20 bacharéis e 03 licenciados com PIBIC na área de bicho planta. Isso que precisa mudar. Temos que dar forma pras licenciaturas fazerem pesquisas com educação, pessoas. Desta forma que o CRBio vê. Isto é uma deficiência nacional, talvez menos no sul e sudeste. A lei está sendo rediscutida porque é possível você voltar na lei pra beneficiar e não prejudicar as pessoas.  O licenciado faria registro com restrição.

Resposta 02: Os bacharéis também não podem dar aula e se tiverem ministrando você deve denunciar. A profissão de professor é restrita. Na educação básica a exigência é que seja licenciado. Na prática isso acaba acontecendo por falta de professor.  Se vocês querem lutar pela categoria, vocês deveriam brigar pra bacharel não dar aula. Sei de médico e bioquímico que dá aula de biologia e ainda ganham um bom salário na rede particular. Isso no estado é vetado. O nosso registro profissional é do ministério do trabalho que respeitava uma determinada carga horária. Vocês precisam entender qual a função de um conselho. O desafio também é de criação dos cursos técnicos porque não tem licenciatura. Quem dá aula nos técnicos precisam dar aula de licenciatura. Precisamos pensar numa política pra garantir porque nem todos são conscientes.

Pergunta: Já vi edital de seleção de professor onde dizem que licenciados e bacharéis poderiam se inscrever.

Resposta: Entrem na justiça que você ganha! Tem que fazer curso de licenciatura! Quem não é, está ilegal! O governo no meu estado contrata “estagiário” porque aceitavam qualquer pessoa que fizesse curso superior. Administrador dando aula sem nenhuma supervisão. Os governos fazem coisas ilegais pra atender seus próprios interesses.  

Pergunta: Temos um professor que fez bacharelado e sempre deu aula por 15 anos e depois fez seis meses de disciplinas é hoje é licenciado. Hoje é considerado o melhor professor pelos alunos. Um bacharel pode ser um ótimo professor. O meu balanço é que engrandece. Meus PIBICS me motivam mais a dar aula que pesquisas em ensino. Falem mais do perfil de Ciências Naturais. Existe alguma área que pode traçar o caminho do futuro? Os PIBICS não dão margem nenhuma pra estes serem considerados como capacitação das horas exigidas?

Fala aleatória: Trabalhamos comum ensino, pesquisa, extensão. Vejo professor como pesquisador porque está em constante processo de pesquisa. Os meus PIBICS me ajudam e me motivam a dar aula. É por isto que os alunos buscam a bênção do conselho pra fazer pesquisas também fora da área da educação.

Pergunta: O professor é um pesquisador. Nenhum laboratório veta a gente. Na escola quando um aluno não tem condições de passar, temos que passar. Na escola somos obrigados a passar um aluno. Se num concurso eu vetar um bacharel, como o MEC me apara já que a realidade das escolas é diferente? Na universidade eu tenho possibilidade pra fazer pesquisa.

Resposta: Não posso responder pelo MEC. Não dá pra esperar visão central de cima pra baixo. O professor é pesquisador sim. Na sua prática profissional, um professor universitário precisa no mínimo dar oito horas de aula e precisa fazer pesquisa e extensão. Condições de trabalho são complicadas e dependem das instâncias. Temos que participar das lutas políticas que garantem quais os caminhos da educação. Essas coisas que viabilizam o trabalho e o espaço de formação e atuação. Cá entre nós, a vida inteira quem deu aula de ciências foram os biólogos. Não tem nada contra o PIBIC inclusive porque tem PIBIC em ensino. O que a gente tá falando é da possibilidade de formar. Não dá pra admitir que não se forma licenciados na IES públicas. Neste país devido o déficit tem que haver incentivo sim para que o licenciando atue na licenciatura. Por isso existe o PIBID pra permitir a prática docente. Devemos reconhecer quantos licenciados a gente forma. Podemos nos dar ao luxo de formar licenciados que não vão atuar na educação? Em especial no Amazonas. Há anos não se têm licenciados atuando na rede. O compromisso de melhorar a educação pública está em permitir pessoas qualificadas.

Resposta 02: A gente precisa ter claro que a função da educação superior está para alem da qualificação profissional. Está também em formar para cidadania. Quando você faz ENADE, eles perguntam se você participa de atividades de cultura e esporte porque a universidade está também preocupada com a formação de pessoas. Uma destas possibilidades é a extensão e a pesquisa. Aí se tem as particularidades entre professores da educação básica e superior. Na educação básica pra melhorar você precisa pesquisar, produzir e refletir sobre o conhecimento. Os PIBICS possibilitam ampliar a visão pra elaborar estratégias e metodologias pra solucionar problemas. Isto amplia a qualidade de formação de vocês! Significa pensar num perfil, buscar características que caracterizam aquele profissional e da identidade a ele. Ser critico e reflexivo é comum a todas as áreas. O que diferencia? Devemos buscar mais outras. O professor precisa saber qual o papel da escola pra sociedade. As cinco áreas precisam estar integradas. Pensar no perfil é ter um olhar do que você pretende formar. Quando vocês entram num curso a IES e os professores têm que orientar uma formação neste sentido pra que não sejam trabalhos individuais. É um compromisso institucional e coletivo de acordo com a realidade comum, tendo também as bases comuns no Brasil. Apesar de ser comum cada um tem que ter sua autonomia, de acordo com as suas identificações. Quando se vai ao médico, espera-se uma avaliação comprometida. Não é na base do “eu acho” porque você tá trabalhando com a vida e a formação das pessoas. O professor não tem que ser menos. Ele tem que ser mais e melhor. O mais importante e como sugestão é criar uma escola modelo que funcione dentro do campus pra que os estágios supervisionados atuem nesta escola. É necessário porque nas IES uma das maiores dificuldades é o estágio. A IES precisa disso porque funciona melhor, pois a escola dentro do campus tem um corpo docente que trabalha direto com as licenciaturas pra formar professores de fato. Os PIBICS são positivos, mas também tem o PIBID e em relação a complementação no CRBio. Quando cursado o PIBIC se faz durante a graduação e isto é um problema. Aqui é padrão de um semestre. Se você faz um estagio voluntario de mil horas após a graduação é diferente. Dá pra somar às horas. Se mobilizem e busquem direito pra este profissional na sociedade p engrandecer cada vez mais o curso de ciências naturais.

Pergunta: Como ser professor se o atual sistema não permite? Quando eu estudava, ouvi que o professor tem que aprovar no mínimo 80%. Como ser professor, se eu não posso atuar corretamente?

Resposta: reprovar é a solução? Os que passam no outro dia esquecem tudo. Concordo que as condições de trabalho não são favoráveis, mas já melhorou muito. Hoje tem o FUNDEB e outros instrumentos que possibilitem condições mais favoráveis. Isto passa por você ter tempo pra preparar aula, formação permanente e limite de escola. Isso se tem como horizonte, mas precisa implementar de fato. Mas não coloquem a culpa na avaliação porque aí você diz que uma pessoa só aprende ao ser punida. Pra isso não existe legislação (porcentagem de reprovação) a reprovação está diretamente associada a evasão escolar. Quando o aluno é dez em ciências naturais, ele tem que fazer todas as outras disciplinas de novo. Se estabeleceram políticas de pensar o ensino em ciclos de dois anos para o sujeito não se reprovar ano após ano. Como eu mantenho o aluno na escola sem o fazer recomeçar do zero? É complicado porque não temos PPP’s. A escola é propedêutica e sádica, na qual apenas mantém o aluno por punição. Isso não tem sentido pros alunos e eles vão se contrapor porque se sentiram humilhados e desprezados na escola, vão matar. Isso é exceção, mas pegue a regra: o professor leva o aluno a serio? O professor não vai, fica tomando café na sala dos professores, vai embora mais cedo, não ta nem presente na sala de aula. Há constatação que simplesmente nenhum dia a aula começou às 07h30min. Dia de sexta não tem aula, só tem merendeiros, nem diretor nem professor estão lá. Como pode este aluno valorizar o ensino? Pra isso vale trabalho integrado entre os professores e também o que é significativo pra ele. Isto ganha o aluno. Não funciona somente a lei do chicote! Ele faz o mínimo. Não tem sentido porque eu tenho coação de uma comunidade que vai me reprovar. Nesse universo ninguém ta nem aí se você o reprova ou não reprova. Este tipo de argumentação que ela ta fazendo perpassa pelo tipo de reflexão que nós, professores temos que fazer. Temos que questionar porque que ta assim a realidade e isso não se encontra nas disciplinas da faculdade. Se não buscarmos entrar em contato com o grupo de alunos. A receita da turma A n é a mesma da B. É isso que é o perfil, a identidade. Você vai se deparar com os desafios e eles que vão te preparar. Não há nada de mais frustrante do que você dar a mesma aula durante anos. O livro didático diz como o professor tem que dar aula. O professor não busca o boom da inovação. Há professores na universidade que dão a mesma aula há vinte anos. Quando você dá a mesma aula, você “emburrece” porque você apenas repete as coisas. Isso é linha de montagem. Não se pode ter isso como perspectiva de vida porque isso é muito desgastante. Professora Eliana diz: Na formação dos alunos, muitos deles vêm pra universidade e acreditam que na escola o aluno aprende menos. O professor na escola particular dá aula, na pública não dá aula. Na escola pública o aluno é excluído. Eu deixo isso como reflexão.

Por fim, não havendo mais manifestações, finalizou a reunião lavrada na presente ata.