Ata de discussão - Grupo de Trabalho 05: Atualização do levantamento dos currículo-grades tanto no que se refere aos conteúdos básicos quanto às especificidades regionais

Ata de discussão - Grupo de Trabalho 05: Atualização do levantamento dos currículo-grades tanto no que se refere aos conteúdos básicos quanto às especificidades regionais

Ata do Grupo de Trabalho 05

Atualização do levantamento do currículo-grades tanto no que se refere aos conteúdos básicos quanto às especificidades regionais

Aos dois dias do mês de outubro de 2012, na sala 15, bloco Paulo Bührnheim, às 11h30min foi realizado o Grupo de Trabalho 05 mediado pela Professora MSc. Irlane Maia de Oliveira. No primeiro momento, em meio às inúmeras demandas, o que se buscou foi encontrar a unidade para iniciar as discussões. A graduanda Eleonora: Iniciou as discussões resgatando os Parâmetros Curriculares Nacionais ressaltando as realidades locais, mais especificamente, a Educação Ambiental. Em seguida, Jéssica da UnB disse    que a realidade de Brasília é o Cerrado. Após este momento inicial de discussões a mediadora fez os seguintes questionamentos: Qual a expectativa de se ter um currículo que atenda à realidade local? Quem constrói os conteúdos que eu devo ensinar ao meu aluno? Isto atende aos quatro eixos temáticos. Por que eu tenho que ensinar atendendo ao LD? Na UnB os currículos atendem aos PCN’s e a realidade local? A representante da UnB ressaltou que o curso de ciências precisa ter identidade e há a necessidade de ter um currículo básico (contexto nacional). Diminuir as disciplinas obrigatórias e aumentar as optativas, pois assim se conseguirá estabelecer um currículo nacional e destacou ainda que em sua estrutura curricular um dos problemas é a ausência da disciplina anatomia humana.

A mediadora fez mais questionamentos: Se constrói identidade através de conteúdos básicos? Como se dá a construção destas disciplinas? Um professor formador pode construir? Em síntese, os participantes do GT responderam: Não porque na maioria das vezes estes não são formados em ciências. Será que estes professores que construíram já entraram em sala de aula? Nem sempre conhecem a realidade da sala de aula. Os alunos egressos precisam estar incluídos na construção do currículo.

Os participantes do curso de ciências naturais noturno da Universidade Federal do Amazonas questionaram: se houveram mudanças no currículo, por que estas não se efetivaram? Os currículos não deveriam ser iguais nas diferentes instituições que oferecem o curso de ciências naturais? Neste momento, Jéssica relatou a experiência de que na UnB existem dois currículos vigentes, sendo que apenas o do turno noturno foi aprovado.

A mediadora fez mais um questionamento: O que é necessário pra eu me forma professor de ciências? Neste momento a discussão ficou em torno de um currículo com tronco comum, no qual fossem inseridas as peculiaridades de cada local, de modo que as houvesse um ensino contextualizado.

A graduanda Mayana relatou sua inquietação: Ninguém conhece o curso de CN. Parece que não começou há bastante tempo. Só conhecem biologia. É como se o curso fosse novo. Por fim, disse que gostaria que seu curso fosse mais valorizado. A mediadora questionou: O que é valorizar pra vocês? É o capital ou o reconhecimento profissional? O que preocupa é que estão criando cada vez mais curso de Ciências Naturais, com currículos muito distintos. Tarefa dos Centros Acadêmicos, coordenação, professores formadores e acadêmicos.

O Grupo de trabalho 05 apresentou a seguinte proposta: Um currículo com tronco comum atendendo a conteúdos básicos. Esta proposta foi aceita por todos. Por fim, não havendo mais manifestações, finalizou a reunião lavrada na presente ata.